terça-feira, 11 de setembro de 2012

Estado contra Sociedade

Há muito a denominação "Servidor" público foi esquecida. A marioria dos que representam o Estado perante a população são agentes do atraso fazendo o máximo possível para complicar o cidadão e a sociedade.

Os objetivos das leis são subvertidos em prol do interesse da máquina, como por exemplo as multas de trânsito. O limite de velocidade tem como objetivo a segurança da população, a multa dentro dessa ótica é uma consequência para os que põem em risco a segurança da sociedade. Quando o Estado decide instalar "pardais" escondidos e sem sinalização está subvertendo seu objetivo principal. Dane-se a população o que ele quer mesmo é arrecadação.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Escravos no Brasil



Falar em trabalho escravo no Brasil é uma falácia. A imagem acima é a primeira que aparece numa busca no Google relacionando escravos e Brasil. Ninguém vivo no país testemunhou uma cena como essa pois isso faz mais de um século. Hoje tentam legislar com o intuito de desapropriar fazendas que usem trabalho escravo sem nem sequer definir o que é trabalho escravo. 

O que há de tão difícil nessa definição ? Trabalho escravo é trabalho involuntário. O trabalhador fica algemado ou acorrentado e não tem a opção de ir embora quando quiser ou estiver insatisfeito. Isso não existe no Brasil de hoje. Por pior que seja a condição de trabalho de alguém, todos tem a faculdade de deixar o trabalho de lado e partir.

O que estamos vendo é o Estado abrindo um precedente legal para desapropriar quem de seu interesse for em prol de movimentos sociais que lhe apoiem. Isso é um atentado ao Estado de Direito.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Acaso

Em sua soberba, os seres humanos costumam procurar culpa no acaso. Esquecem que Tsunamis existiam antes mesmo do primeiro macaco. Procuram razões e causas para fatalidades imprevisíveis. A tragédia do Realengo não poderia ter sido evitada, não com os instrumentos que temos hoje em dia. Mesmo que armas não fossem fáceis de se adquirir, um maníaco as encontraria em algum lugar do mercado negro. Enquanto existirem armas, pessoas serão mortas pelas mesmas, às vezes crianças...

E como adivinhar os planos macabros de doentes mentais ? Como poderíamos saber pelo comportamento do indivíduo o que ele planeja ? Talvez aí esteja nossa melhor chance de impedir essas chacinas. Teremos de desenvolver algoritmos de vigilância para isso. Até lá, infelizmente, tragédias como essa são prováveis de se repetir. Principalmente quando a mídia expõe dessa forma o bandido, com biografias e estudos, fotos e descrições. Infelizmente, no fim, o vilão conseguiu o que queria: atenção.

terça-feira, 15 de março de 2011

Escravos do Dínamo



A dependência do petróleo é muito discutida e alternativas são amplamente pesquisadas. Isso é bom pois devemos estar sempre aprimorando nossas tecnologias. Porém, os seres humanos são escravos do Dínamo há quase 300 anos e não há alternativa viável em vista.

Basicamente Faraday descobriu em 1831 uma forma de gerar energia elétrica através de indução eletromagnética, fazendo um ímã rodar no interior de uma bobina e até hoje ninguém apareceu com uma idéia melhor. Hidroelétricas, Termoelétricas, Usinas Nucleares,  todas usam uma corrente de água para fazer girar o dínamo e gerar energia elétrica. Até mesmo os geradores Eólicos funcionam da mesma forma, com o vento no lugar da água.

A única exceção são os painéis fotovoltaicos, mas até hoje a eficiência é muito baixa e seu uso restrito, o que deixa os outros 99,999999% nas mãos do dínamo. O dia em que conseguirmos uma alternativa energética, em que aprendermos a gerar energia de outra forma, teremos então um grande avanço para a humanidade.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

A bomba relógio Chinesa



Vendo as revoltas populares contra regimes ditatoriais no norte da África e no Oriente Médio, é inevitável olhar um pouco mais ao leste e ver a China como bola da vez.

O fator principal de uma revolta, vem da insatisfação popular. Essa só pode ser causada através de uma análise comparativa. Os países árabes vêem a riqueza alheia e se perguntam por que devem sofrer na miséria. Em pouco tempo esse sentimento vai crescendo e a revolta torna-se inevitável. Claro que o manual de Gene Sharp também ajuda muito.

O controle de informação pelo governo consegue retardar esse combustível, mas numa época onde a informação viaja digitalmente para a palma de nossas mãos, esse controle vai ficando cada vez mais difícil. Os cidadãos/súditos estão espiando a grama do vizinho com facilidade. Quando a grama de casa começa a amarelar, seja por uma crise ou má gestão do governo, o fogo queima rápido.

O exemplo chinês ainda deve demorar cerca de 20 anos, mas não há como negar sua inevitabilidade. Mesmo com crescimentos de 8% em sua economia, ainda existe uma disparidade muito grande entre as populações rurais e urbanas chinesas. O dinheiro está fluindo, mas de forma concentrada, como se espera em uma ditadura. É uma questão de tempo até que a população se revolte contra o governo.  Quando isso ocorrer, essa revolução seguirá a mania de grandiosidade chinesa. Estamos falando de 1 bilhão de pessoas se revoltando. É tragédia certa, mas no final os tanques serão engolidos.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Wired e os Suicídios



Vendo a capa da Wired fico imaginando que a tiragem deve ter sido muito alavancada pelo sensacionalismo. Operários maltratados em suicídio coletivo como lemmings em um penhasco são a  bandeira Marxista mais popular que já vi nos últimos tempos.

O detalhe nos números é que a taxa de suicídio de 17 pessoas em 1 milhão corresponde a 1.7 para cada 100 mil habitantes, uma taxa menor que a da própria China e de quase todos os outros países do planeta.

Suicídio é uma doença e não consequência de um emprego ruim. Qualquer pessoa normal não se mata por ter um trabalho ruim, ela pede demissão ou abandona o emprego. Somente distúrbios psicológicos e orgânicos levam um ser humano a tirar a própria vida e não existe relação comprovada disso no caso apontado. Justificar essas fatalidades com maus tratos é absurdo e irresponsável.

Claro que as condições em fábricas com 400 mil funcionários não seguem o padrão alemão, mas mesmo a Alemanha passou por condições piores até alcançar o patamar atual. Não existem escadas sem degraus no meio. A grande maioria dos funcionários aceita trabalhar nessas condições porque a alternativa a elas é muito pior (morrer de fome por exemplo). É uma parte feia do capitalismo, mas essencial para que regiões possam se desenvolver ao invés de estagnar na miséria.

Quem quiser ajudar outros seres humanos a viver melhor, continue comprando seus produtos chineses.

Sílvio Santos levou o pré-sal

Olha só quanta alegria, eu também teria !


Com a recente capitalização do BNDES e da Caixa, uma coisa ficou clara: o dinheiro do pré-sal, antes destinado a saúde e educação, vai ser tredestinado para cobrir o rombo do Sílvio Santos no Panamericano. Outra parte significativa vai voltar para os contribuintes das campanhas políticas na forma de polpudos empréstimos subsidiados.