domingo, 22 de agosto de 2010

Consciência Ecológica

Fico feliz em ver as novas gerações superando seus antecessores. Seja nos esportes, seja na economia e até mesmo no dia a dia das famílias. Isso é fundamental para a continuidade de nossa espécie. No dia em que os jovens não conseguirem superar seus antecessores será o início do fim, o esperado declínio da nossa espécie.

Espécies que não evoluem e se adaptam rapidamente às mudanças no meio ambiente tendem a desaparecer. Ver as gerações mais novas superando as antigas é uma prova de que estamos evoluindo de alguma forma.

Darwin mostrou a todos nós que a seleção natural é implacável. Testemunhamos isso todos os dias vendo espécies menos aptas ao novo mundo pouco a pouco desaparecerem. Não precisamos nem considerar a ação do homem para isso. Aliás, a ação do homem de um modo geral é insignificante para nosso meio ambiente. Todo o efeito estufa que causamos durante toda nossa história é incapaz de compensar o resfriamento do planeta por uma grande erupção vulcânica.

Nossa espécie desenvolveu um senso de importância exagerado, onde achamos que temos mais significância para o mundo do que a realidade insiste em nos mostrar. Eventos de extinção em massa como choques de corpos celestes e mudanças climáticas drásticas em nosso planeta acontecem há bilhões de anos e essa entre outras causas são responsáveis pela extinção de mais de 98% das espécies que já passearam por aqui.



Um desses eventos  no período Permiano-Triássico extinguiu sozinho 95% da vida que existia na Terra, incluindo as simpáticas Trilobitas. Outro menos catastrófico no fim do período Cretáceo mandou para o limbo os dinossauros junto com um bonde contendo 75% das espécies. Isso é que é um crime ambiental.

Precisamos organizar uma consciência ecológica para tratar de preservar a HUMANIDADE. Se der tempo a gente salva os pinguins e os pandas, mas até ter certeza de que não seremos destruídos pela fúria da natureza, é cada um por si.


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