sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Controle Social da Mídia



A vida nos ensina a tomar muito cuidado com determinados engodos. "Almoço grátis", "depilação sem dor", "doce que não engorda" são apenas alguns exemplos de que o que se promete não é o que se entrega.

Qualquer extraterrestre que chegue ao Brasil vai perceber em pouco tempo que a palavra "social" foi completamente desvirtuada de seu significado e hoje no nosso país é acompanhada sempre de uma enganação. É utilizada toda vez que alguém quer minimizar as consequências de algo ruim como "eu bebo socialmente". Os políticos acreditam que acrescentando a palavra social vão conseguir o apoio popular, uma vez que os "movimentos sociais" pregam fortemente a melhor distribuição de renda.

O Controle "Social" da Mídia, quando se retira esse eufemismo falacioso denota claramente a real intenção: "Controle da Mídia".

Os simpatizantes do governo vão dizer que Dilma já declarou que não tem intenção de restringir a liberade de imprensa, mas ela também disse que não tinha intenção de aumentar os impostos e em poucos dias a CPMF já está de volta ao cenário. Dá para confiar ?

Qualquer que seja o "marco regulatório"(outro termo que logo logo vai ser sinônimo de malandragem, pois agora temos marcos regulatórios para tudo) vai inevitavelmente restringir a liberdade de imprensa. Se a mídia hoje é controlada por poucas famílias, que sejam distribuídas mais concessões, que sejam dados incentivos ao surgimento de novos grupos e participantes desse mercado. Esse é o jeito de acabar com o problema. Acabar com o oligopólio destruindo a liberdade é ridículo.

O único controle "social" da mídia que deu certo foi o do canal de TV do governo. A sociedade controlou ele muito bem. Ninguém assiste.


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