terça-feira, 2 de novembro de 2010

Só resta o centro

Houve uma época em que podíamos participar de longas e acaloradas discussões entre partidários de esquerda e direita. Esses conceitos ultrapassados que polarizavam a política nacional não fazem mais sentido algum. Foram enterrados pelas experiências e rotulados como obsoletos. 

Hoje as discussões existem mas perderam sua importância e sua polaridade. Como confessou um amigo hoje que ele era de esquerda, mas "decepcionado". Não existe mais esquerda nem direita. O que existe é o que dá certo na prática e o que não dá. O que me impressiona mais é que o que dá certo normalmente está no meio das duas vertentes, corroborando minha opinião de que a parcimônia é fundamental em todos os aspectos da humanidade, da alimentação a economia.

Os seres humanos devem ser tratados iguais, mas em seu íntimo são diferentes e têm objetivos diversos em suas vidas. Como querer que todos compratilham um mesmo estilo de vida ? O comunismo é uma utopia idealizada mas impossível de funcionar em nossa sociedade, aceitemos o fato e continuemos nossas vidas.

Os seres humanos, mesmo adultos, são como crianças e sem limites cometem atos reprováveis. O Estado deve regular comportamentos para evitar situações indesejadas. O mercado totalmente livre tende a selvageria. O livre mercado irrestrito é uma utopia idealizada mas impossível de funcionar em nossa sociedade, aceitemos o fato e continuemos nossas vidas.

A constante necessidade política de reinventar a roda faz muito mal para as nações. Líderes devem por em prática o que funciona e tentar melhorar a partir daí.

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